A
correria do dia a dia obriga que cada um de nós seja dinâmico em tudo o que
fazemos. Parte da sociedade vive atrasada ou ansiosa demais com a velocidade de
tudo. Na tentativa de resolver ou pelos menos reduzir o espaço entre
pessoas, os meios de comunicação (seja
redes sociais, televisão, rádio, entre outros) existem.
Os
meios são fundamentais para nós, mas há um conflito particular entre eles
provocado pelo o avanço da tecnologia e a “evolução da humanidade”. Essa guerra
invisível pode determinar a morte de alguns.
O
ouvido por todos de forma individual, o rádio está na sociedade desde 1906,
quando aconteceram as primeiras experiências com os receptores de galena, um
fragmento de chumbo natural conectado a um fone de ouvido, que permitia a
captação de frequências radiofônicas. Transmissores e receptores foram usados
pela primeira vez nos combates da II Segunda Guerra Mundial (1914 – 1918). Esse
novo invento, foi criado pelo padre brasileiro Landell de Moura.
Os
brasileiros conseguiram ouvir o rádio pela primeira vez em 7 de setembro de
1922, no Rio de Janeiro. O público ouviu o pronunciamento do Presidente da
República, Epitácio Pessoa. No Maranhão, o novo veículo de comunicação chegou
pelas mãos de Nhozinho Santos em 1924, ano em que foi ao ar a primeira rádio do
estado, a Rádio Sociedade Maranhense.
Com
um a característica leve, o rádio se permite ser ouvido por todos. As notícias
podem ser transmitidas em tempo real, chegando a ser mais rápido do que a
internet. Uma pesquisa contratada pela Secretaria Especial de Comunicação da
Presidência da República (Secom), e divulgada pelo Ibope, constatou que as
informações rádio têm 57% de confiabilidade da população brasileira, fincando a
frente da televisão (54%).
Os
dados revelam que esse meio de comunicação em massa ainda é grande. Mas vida do
rádio sempre foi baseada em crise. A chegada da televisão, no fim da década de
50 e início da década de 60, polarização da internet e o aparecimento das redes
sociais, foram os maiores impactos para existência do veículo, mas a adaptação
veio com os crescimentos desses novos meios de comunicação.
A
relação da sociedade com as transmissões radiofônicas existe desde a invenção
do rádio. Nos nossos dias, a comunicação rádio/ouvinte ficou mais rápida e
maior, por causa das novas mídias.
Mesmo
se adaptando com novo mundo da comunicação, parte da vida do rádio será
basicamente aniquilada do Brasil. Uma proposta de melhorar a recepção do sinal,
proposta pelo Ministério das Comunicações, permite que as emissoras que operam
em AM, migrem para o FM. O veiculo ganha qualidade, mas perde audiência porque
o sinal de uma FM é limitado (cerca de 100 km ao redor da antena transmissora)
em relação ao de AM, que chega a longa distância por não sofrer interferência
com barreiras.
O
custo para uma emissora que migrou para o FM ter o mesmo alcance quando operava
em AM, será muito alto porque é necessária a formação de redes rádio, por causa
da falta de alcance do FM. Com isso o a circulação de notícias em nosso país
será afetada. Infelizmente, a internet não chegará, por enquanto, aonde o rádio
chega. Pessoas que vivem em regiões isoladas, serão mais isoladas e esquecidas
pelos os dominantes. A nossa população será extremante prejudicada.
Daqui
a pouco tempo, esse meio perderá e ficará mais caro, com a chegada do rádio
digital e uma eventual desativação da FM.
O
rádio sempre causou confusão na cabeça da sociedade com suas reviravoltas e
adaptações. Vamos ver o que vai aprontar daqui para o futuro.
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