Utópica
CPI dos Transportes
O Sistema Integrado de
Transporte Coletivo de São Luís a cada dia que passa fica mais caótico. Após
muita luta a CPI do Transporte Público morreu no seu nascimento e a população
da cidade ficará mais uma vez sem saber o que acontece nas entranhas de um grupo de empresas que muito ganham, mas são falidas.
Por dia cerca de 750.000
pessoas embarcam nos coletivos da capital. Segundo o Sindicato das Empresas de
Passageiros de São Luís (SET), 20% dos usuários do transporte público possuem o
beneficio da gratuidade e 23% pagam meia passagem. Sendo assim, 57% da
população pagam a tarifa integral, porém o governo repassa o valor dos que usam
o sistema gratuitamente e pagam meia passagem. Fica difícil acreditar
que o sistema de transporte continue no vermelho, com cerca de R$ 1,5 milhão
arrecadados diariamente.
A CPI do Transporte
Público foi abortada antes do começo, uma grande prova de que os empresários
das empresas de ônibus mandam na cidade, na maioria das vezes por troca de
favores com políticos, este grupo é beneficiado. Seriam necessárias onze
assinaturas para que a CPI fosse instalada, o vereador Marquinhos (PRB) criador
da CPI, até conseguiu as assinaturas, porém não houve a sessão na Câmara
Municipal em que os parlamentares iriam discutir o inicio das investigações. No
dia seguinte, os vereadores Edmilson Jansen (PTC), Rose Sales (PC do B), Roberto
Rocha Júnior (PSB) e Nato (PRP) retiraram sua assinaturas, pondo fim à CPI que
nem se quer havia começado.
O SET pressiona cada
vez mais a prefeitura de São Luís que foi obrigada a assinar um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) que visa repassar R$ 16,0 milhões, sendo R$ 2
milhões por mês, para os empresários pagarem seus funcionários. Com isso, a
gestão do tão querido prefeito Edivaldo Holanda Junior fica manchada por meia
dúzia de empresários que não tem compromisso com a população. 80% das empresas
de coletivo que atuam em São Luís são de fora. Logo o dinheiro repassado pela
prefeitura não será investido aqui, cidade dominada pelo Sistema, e sim em
outras cidades que o empresário tem que mostrar serviço, se não perde seu espaço.
Mais uma vez quem irá
sofrer são moradores da região Metropolitana, pois são obrigados a aceitar esse
monopólio, correm o risco de pagar uma tarifa mais cara, se “os donos de São
Luís” assim decidirem; esperam várias horas nos pontos de ônibus, além de
correr disco de morrer, por conta de acidentes na frota sucateada, sem freio,
com a barra de direção comprometida e etc.Até quando iremos vivenciar isso calados? Talvez seja necessário que algo de trágico aconteça em um
ônibus, para que o poder público abra os olhos em relação a esse serviço que
sem dó e piedade oprime os ludovicense.
Utópica CPI dos Transportes
Por dia cerca de 750.000 pessoas embarcam nos coletivos da capital. Segundo o Sindicato das Empresas de Passageiros de São Luís (SET), 20% dos usuários do transporte público possuem o beneficio da gratuidade e 23% pagam meia passagem. Sendo assim, 57% da população pagam a tarifa integral, porém o governo repassa o valor dos que usam o sistema gratuitamente e pagam meia passagem. Fica difícil acreditar que o sistema de transporte continue no vermelho, com cerca de R$ 1,5 milhão arrecadados diariamente.
A CPI do Transporte Público foi abortada antes do começo, uma grande prova de que os empresários das empresas de ônibus mandam na cidade, na maioria das vezes por troca de favores com políticos, este grupo é beneficiado. Seriam necessárias onze assinaturas para que a CPI fosse instalada, o vereador Marquinhos (PRB) criador da CPI, até conseguiu as assinaturas, porém não houve a sessão na Câmara Municipal em que os parlamentares iriam discutir o inicio das investigações. No dia seguinte, os vereadores Edmilson Jansen (PTC), Rose Sales (PC do B), Roberto Rocha Júnior (PSB) e Nato (PRP) retiraram sua assinaturas, pondo fim à CPI que nem se quer havia começado.
O SET pressiona cada vez mais a prefeitura de São Luís que foi obrigada a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que visa repassar R$ 16,0 milhões, sendo R$ 2 milhões por mês, para os empresários pagarem seus funcionários. Com isso, a gestão do tão querido prefeito Edivaldo Holanda Junior fica manchada por meia dúzia de empresários que não tem compromisso com a população. 80% das empresas de coletivo que atuam em São Luís são de fora. Logo o dinheiro repassado pela prefeitura não será investido aqui, cidade dominada pelo Sistema, e sim em outras cidades que o empresário tem que mostrar serviço, se não perde seu espaço.
Mais uma vez quem irá sofrer são moradores da região Metropolitana, pois são obrigados a aceitar esse monopólio, correm o risco de pagar uma tarifa mais cara, se “os donos de São Luís” assim decidirem; esperam várias horas nos pontos de ônibus, além de correr disco de morrer, por conta de acidentes na frota sucateada, sem freio, com a barra de direção comprometida e etc.Até quando iremos vivenciar isso calados? Talvez seja necessário que algo de trágico aconteça em um ônibus, para que o poder público abra os olhos em relação a esse serviço que sem dó e piedade oprime os ludovicense.
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